Jovens Artistas

Tarde de música para os usuários do CAPSi

Cia de Dança Daniel Amaro realizou ontem uma oficina especial para crianças e jovens em tratamento psicológico

Crianças e adolescentes do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) participaram nesta segunda-feira (15) da oficina de Dança Afro-Brasileira com o artista Daniel Amaro, no Museu do Doce. O evento integrou a programação da 3ª Mostra de Arte Infantojuvenil do CAPSi - Jovens Artistas. 

A cada semana, durante o mês de outubro, grupos de usuários do CAPSi realizam atividades fora do local dos atendimentos de rotina. Na próxima segunda-feira, dia 22, a atividade será de Meditação - Atenção Plena, voltada para usuários a partir de dez anos.

Daniel Amaro atua como professor de dança há muitos anos, mas teve ontem sua primeira experiência com o CAPSi. “Nos primeiros dez minutos de aula eles estavam agitados, mas, conforme foram entrando no ritmo da música, começaram a se concentrar e conseguiram acompanhar todas as coreografias sugeridas de forma lúdica, passeando pela musicalidade brasileira”, comentou o artista, que ainda destacou o contato com diversas modalidades de arte como peça fundamental para a inclusão social e para o desenvolvimento da motricidade e da autoestima.

A oficina foi oferecida por Amaro de forma solidária, sem remuneração. Para 2019, o artista doará seu talento em oficinas gratuitas com duração de três meses, com dois encontros semanais no Museu do Doce. Elas serão abertas ao público em geral, a partir dos 12 anos de idade.

Exposição
Até o dia 31 deste mês, as obras de arte confeccionadas por usuários do CAPSi estarão expostas na sala Frederico Trebbi, no saguão do Paço Municipal. Criações em mandalas e atividades expressivas em arte contemporânea fazem parte das atividades terapêuticas do Centro. Professora de Artes do CAPSi, Stella Martinelli destacou a pintura como ponto importante para o desenvolvimento da concentração e do equilíbrio emocional.

A exposição apresenta dois tipos de materiais. Telas com as mandalas pintadas e ainda objetos de madeira em formas geométricas que podem ser manipulados pelo público para formar diferentes formatos.

O CAPSi atua há sete anos e, atualmente, atende a 380 pacientes de três a 18 anos com comprometimento psicológico grave. Os usuários são indicados pelas Unidades Básicas de Saúde, pela rede intersetorial ou, ainda, chegam de forma espontânea procurando diretamente o serviço.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Alimentação saudável vira debate entre merendeiras Anterior

Alimentação saudável vira debate entre merendeiras

Um estímulo para melhorar a educação Próximo

Um estímulo para melhorar a educação

Deixe seu comentário